Desde 2009 os países emergentes se reúnem à criação de um bloco
econômico em contraposição ao bloco estadosunidense NAFTA, OMC e
outros. Os países emergentes têm em comum dívidas com os bancos
internacionais BID e FMI e os altos juros cobrados que inviabilizam o
avanço em infraestrutura nesses países. É um dos principais motes
para criação desse bloco econômico dos países emergentes,
inclusive a questão beligerante que é utilizada como pano de fundo.
Brasil e Rússia assinaram em Julho de 2014 um tratado de segurança
nuclear que indica claramente a retomada da corrida armamentista
global. Para fomentar e viabilizar esse bloco econômico dos países
emergentes, BRICS, foi criado no encontro em Fortaleza, em julho de
2014, o Banco Internacional BRICS (BIB).
Toda essa articulação internacional dos representantes dos países
emergentes, criadores do BRICS, jamais consultaram a população
desses países, sobre aprovação do BRICS. Mesmo assim, bilhares de
dólares serão depositados nesse novo banco advindo dos fundos dos
impostos da população pobre desses países. É incomensurável a
desassistência dos governos do BRICS em seus países sede à
população pobre. Todos esses países tem em comum a precariedade em
infra-estruturas básicas nas comunidades periféricas de
trabalhadores resultante da corrupção em larga escala. Ainda, é
flagrante na Rússia, China e Índia a negligência de direitos
humanos à etnias que há décadas lutam por independência nesses
países. São exemplos contemporâneos dessa tragédia humana a
Chechênia, Tibet e Caxemira onde milhares de inocentes morrem em
bombardeios realizados por esses governos.
Não é possível que a nação brasileira assista e apoie o massacre
de crianças, mulheres e velhos inocentes sem que nada seja feito.
A iniciativa do Grupo de Autonomia Popular - GAP – é trazer para o
centro do debate as questões relacionadas às demandas nacionais
exigidas pela população nas jornadas de Junho de 2013. Naquela
ocasião um grito uníssono da população nas ruas pela Tarifa Zero
foi ouvido pelo país inteiro, mas passado mais de um ano e nada foi
executado nessa direção até agora.
Mesmo assim, o governo ao invés de atender ao clamor das ruas
desviou bilhões do BNDS para criação do fundo de reserva do BIB
sem que houvesse qualquer consulta pública ou diálogo com a
população. Dessa maneira despótica o BRICS tem se concretizado
verticalmente nos países emergentes, calam as vozes que buscam
debater não a guerra, não tensionamento internacional, não envio
de dinheiro público à iniciativa privada internacional, mas, a
criação de educação, saúde, moradia, lazer, transporte público
de qualidade sem sobretaxamento.
Na semana de 14 a 18 de Julho de 2014, o G.A.P. organizou uma série
de eventos para colocar na agenda da militância popular o debate do
BRICS e a realização da reunião desse bloco em Fortaleza sem
debate com a população.
Fique por dentro e ajude a construir a resistência militante contra
a fuga de dinheiro do povo para iniciativa privada internacional.
Avante aos que lutam!!!
“Pelo
direito de ir e vir, pelo direito à cidade. Contra BRICS existir, e
impor seu apartheid”
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